Você sabe aqueles dias em que a gente sente que está correndo em círculos, como se algo invisível estivesse segurando nossos pés? Pois é, já vivi isso tantas vezes que perdi as contas. Até que um dia, entre um café e uma crise existencial, descobri que o tal “inimigo invisível” tinha nome: crenças limitantes. E olha, foi uma revolução. Vem comigo que vou te contar como entendi, enfrentei e (quase) dominei esse negócio.
“Isso não é para mim”
Tudo começou numa tarde de domingo, enquanto eu organizava minha mesa (ou tentava). Me peguei pensando: “Por que nunca consigo terminar meus projetos? Será que sou mesmo incapaz?”. Aí veio a epifania: eu acreditava que era incapaz. Sim! Era uma crença enraizada desde a infância, quando ouvia que “arte não dá futuro” e internalizei que meus sonhos eram “grandes demais”. Percebi que essas vozinhas internas não eram minha intuição, mas medos disfarçados de realidade.
Aliás, você já parou para escutar o que sua mente repete nos momentos de hesitação? Frases como “não vou conseguir”, “isso é arriscado” ou “os outros são melhores” são pistas de que uma crença limitante está no comando.
De onde vem essas vozes?
Aqui vai um segredo: crenças limitantes são como plantas daninhas. Crescem em solo fértil de experiências passadas, críticas absorvidas ou até mesmo de comparações tóxicas. No meu caso, descobri que boa parte vinha de comentários bem-intencionados da família, tipo “não se destaque demais, menina”. Com o tempo, isso virou uma trava automática sempre que eu pensava em inovar.
Mas cá entre nós: identificar a raiz foi metade do caminho. Comecei a anotar em um diário cada pensamento autossabotador e, aos poucos, percebi padrões. Por exemplo, toda vez que eu ia postar um trabalho criativo, surgia um “e se não gostarem?”. Spoiler: era medo de rejeição, herdado de uma vez que fui zoada na escola por um desenho.
Trocar o “Não posso” por “E se der certo?”
Agora vem a parte divertida (e desafiante): mudar o disco. Primeiro, precisei questionar cada crença. Tipo, virar uma detetive interna: “Onde está a prova de que não sou capaz? Quem disse isso? É verdade hoje?”. Quase sempre, a resposta era: “Ninguém. Só eu mesma”.
Depois, criei afirmações para substituir as velhas frases. Em vez de “vou falhar”, passei a dizer: “estou preparada para aprender, mesmo que não acerte de primeira”. E acredite, isso muda tudo. Outra tática foi me cercar de histórias inspiradoras — pessoas comuns que viraram referência justamente porque ignoraram as crenças alheias.
Como não recair nos velhos padrões
Ah, mas não é um passe de mágica, né? Tem dias que a mente volta a sabotar, e tudo bem. O segredo é vigilância gentil. Quando percebo um pensamento limitante, faço uma pausa e respiro fundo. Pergunto: “Isso me aproxima dos meus objetivos ou me afasta?”.
Também criei um ritual matinal: 5 minutos de gratidão + uma afirmação em voz alta. Parece clichê, mas é como escovar os dentes. E quando a dúvida aparece, lembro de todas as vezes que dei certo apesar do medo.
+ Aprenda mais aqui sobre o poder da gratidão
Você não é suas crenças
Se tem algo que aprendi nessa jornada é que nossos pensamentos não nos definem. Eles são hábitos, e hábitos podem ser quebrados. Cada vez que escolho acreditar em “eu mereço” em vez de “não sou boa o suficiente”, me sinto mais leve, mais dona da minha história.
Claro, ainda tenho dias de recaída (ninguém é de ferro!), mas agora sei que crenças são só convidados na nossa mente — e nós decidimos quem fica e quem vai embora.
Para Refletir
Qual crença está te impedindo de dar o próximo passo? Que tal, hoje mesmo, desafiar uma delas? Escreva no espelho, grite no travesseiro ou faça como eu: transforme-a em arte. Você merece brilhar!
Beijos e me siga no Tiktok 😘
Um comentário em “Mudando seu sistema de crenças para manifestar”